May 3
O Brasil ganha cada vez mais destaque como exportador de genética bovina superior. Os investimentos em pesquisa e tecnologias reprodutivas têm garantido cada vez mais resultados para os pecuaristas brasileiros, revolucionando a pecuária nacional.
De olho no mercado brasileiro, uma comitiva de 150 colombianos visitou a maior central de biotecnologia do mundo, ABS, em Uberaba (MG). Os produtores colombianos conheceram de perto a bateria de touros Leite, com direito a um desfile exclusivo de reprodutores Gir Leiteiro e Girolando.
A comitiva foi recebida pelo coordenador de Produto e Atendimento ao Cliente Leite da ABS, Fernando Rosa. “Nossos animais têm muito a agregar aos produtores colombianos. Eles querem promover o progresso genético dos rebanhos do país e, para isso, nada melhor que conhecer o portfólio genético da ABS, que além da genética sexada, dos embriões, tem uma bateria de touros que supera as expectativas de qualquer produtor”.
O veterinário Luís Guilhermo Fontes se surpreendeu. “Estamos acostumados a ver touros em catálogos, então é impressionante o desfile. Valeu muito a pena esta experiência em uma empresa tão consagrada no mercado de genética bovina”.
O presidente da federação colombiana de criadores de gado (Fedegán), José Félix Lafaurie Rivera, agradece a oportunidade. “Nosso objetivo é levar aos pecuaristas colombianos essa genética de qualidade. Na ABS, pudemos ver tudo aquilo que faz do bovino brasileiro o melhor do mundo. Foi uma excelente oportunidade para adquirir genética superior”.
O criador German Cañon busca acelerar o progresso genético na propriedade. “Vim fazer negócio na ABS para encurtar o ciclo do meu rebanho. É uma genética muito mais produtiva e rentável do que temos por lá”.
“Queremos melhorar os rebanhos de bovinos da Colômbia, por isso viemos em busca da genética de qualidade da ABS”, comentou outro visitante, Dimas Martinez.
O Gerente Comercial da ABS Colômbia, Juan Camilo Escalante, ressalta a importância da genética bovina brasileira para os colombianos. “Cerca de 60% das importações de sêmen, que antes vinha dos Estados Unidos, agora vem do Brasil. É uma parceria que tornou-se fundamental para o avanço dos rebanhos da Colômbia”.