Veterinários de 13 estados se reúnem em Uberaba para falar sobre IATF


Jul 23

Encontro discute estratégias para aumentar a eficiência da pecuária brasileira

Os olhos do mercado da inseminação artificial do país estão voltados para Uberaba/MG. Durante esta semana, a capital do Zebu recebe o Encontro Técnico IATFMAX, reunindo mais de 170 veterinários e técnicos de 67 cidades de 13 estados do país. Estes profissionais são responsáveis por grande parte das inseminações realizadas nas fazendas brasileiras.


“Este encontro anual permite a melhoria contínua do trabalho prestado nas fazendas. É um momento em que discutimos temas atuais e relevantes, com palestrantes e pesquisadores renomados, alinhando estratégias para melhorar os resultados a campo, tornando a pecuária brasileira cada vez mais eficiente”, afirma Lucas Silva, Técnico Corte da ABS.


Com duração de dois dias, o encontro tem uma programação diversificada, que inclui atualização, palestras e lançamentos, com a participação de convidados especiais do mercado de IATF. Entre os temas, estão fertilidade, precocidade, protocolos de sincronização, perdas gestacionais, tecnologias potencializando resultados, genética e reprodução, lançamento e resultados IATFMAX 2025-2. E fechando o encontro, um desfile de touros na Central ABS, dando oportunidade aos participantes de ver de perto os touros que utilizam nas fazendas e os novos touros certificados.


Durante o encontro, a ABS também vai anunciar a lista atualizada de touros certificados. Os participantes do evento terão acesso às informações em primeira mão e, em breve, a lista será anunciada a todo o mercado. A certificação IATFMAX classifica touros superiores em fertilidade para IATF. A ABS criou a primeira certificação há mais de 10 anos e, desde o início do sistema, já foram coletados mais de 3 milhões de dados nas fazendas de todo o Brasil, que contribuem cada vez mais para a acurácia e fidelidade na entrega dos melhores touros aos pecuaristas de corte.

Dentro do grupo IATFMAX, são feitas três análises de touros jovens durante o ano. Para se classificar, o touro precisa obedecer a critérios mínimos rigorosos, como explica Lucas Silva: “Precisa registrar uma taxa de prenhez acima da média da raça e uma acurácia acima de 35% – calculados com um modelo de limiar – avaliação semelhante à dos programas de melhoramento, que leva em consideração todos os fatores do ambiente. Isso nos proporciona mais segurança ao certificar os touros, que irão entregar uma prenhez superior no campo”.